O transtorno de ansiedade pode decorrer de fatores genéticos, ambientais e sociais, podendo ser entendido como um “estado cognitivo-comportamental-fisiológico” (Sadock & Sadock, 2007; Clark & Beck, 2012, p. 17). Os sintomas mais comuns da ansiedade são alterações do pensamento, da percepção e do aprendizado, com consequências na memória e na interação com outras pessoas. Além disso, há sintomas físicos, como palpitações, tremores, sufocamento, sudorese e dores musculares e toráxica (Sadock & Sadock, 2007; Clark & Beck, 2012).
O transtorno de pânico ocorre quando a ansiedade fica tão elevada que, em determinado momento a pessoa entra em um estado de descontrole psíquico e físico. O transtorno de pânico está situado dentro dos “outros transtornos de ansiedade” (CID 10 F 41), podendo ser resultado de fatores ambientais, como fobia específica (DSM-V, 2014).
Segundo o Manual Diagnóstico de Transtornos Mentais (DSM-5, 2014, pp. 208-214), para que ocorra o ataque de pânico devem ocorrer quatro ou mais dos seguintes sintomas:
“ 1. Palpitações, coração acelerado, taquicardia.
** SADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. (2007). Compêndio de Psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. Traduzido por Claudia Dornelles, et al. 9.ed. Porto Alegre: Artmed.; CLARK, David; BECK, Aaron. (2012). Terapia Cognitiva para os Transtornos de Ansiedade. Porto Alegre: Artmed.
**CLARK, David; BECK, Aaron. Terapia Cognitiva para os Transtornos de Ansiedade. Porto Alegre: Artmed, 2012.
**ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10. Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas. Porto Alegre: Artmed, 1993.